Quando o bem é chamado de mal: A inversão de valores na política

Infelizmente, muitos políticos deixaram de ser referência de ética e exemplo de integridade para se tornarem a vergonha de seus Estados e de todo o país. Escândalos de corrupção, crimes de exploração e abuso de poder se acumulam como manchas na história nacional, e ainda assim, há quem os defenda com unhas e dentes.

Essa defesa cega revela uma triste realidade: vivemos tempos em que o mal é celebrado e o bem é atacado. Quem levanta a bandeira da pátria, da liberdade e da justiça é tachado de “traidor”, enquanto aqueles que agem contra o povo são exaltados como “grandes líderes”. Essa inversão de valores corrói nossa sociedade de dentro para fora.

O problema não está em rótulos de esquerda ou de direita — essa divisão, na prática, serve apenas como cortina de fumaça. O que realmente está em jogo é o caráter, a integridade e a capacidade de discernir entre o certo e o errado. Uma sociedade que não sabe reconhecer o que é justo se torna refém de quem tem mais dinheiro, mais poder e menos compromisso com a verdade.

Enquanto há muitos dispostos a roubar, enganar e prejudicar, faltam braços para fazer o bem, construir e proteger o que é de todos. Essa omissão abre espaço para forças que avançam sobre nossa terra, nosso patrimônio e até mesmo sobre nossos valores. Muitos preferem acreditar que tudo não passa de “fantasia” ou “teoria da conspiração”. Mas será que é mesmo?

A história recente mostra que não. Basta olhar para países como Venezuela, Cuba, Nicarágua e Coreia do Norte, que hoje colhem os frutos amargos de escolhas mal feitas, líderes autoritários e populações silenciadas. Pensar que “aqui nunca vai acontecer” é fechar os olhos para os sinais que já estão diante de nós.

O alerta precisa ser feito agora: defender o bem, a liberdade e a justiça nunca deve ser motivo de vergonha. Se continuarmos a inverter valores, quando acordarmos pode ser tarde demais.

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